Copa do Mundo de 1962: Brasil bicampeão mundial

Copa do Mundo de 1962: Está chegando a Copa do Mundo do Qatar, e nós da casa de apostas esportivas KTO resolvemos repassar todas as Copas até aqui. Para o apaixonado por futebol, informação nunca é demais, ainda mais se for para apostar na Copa do Mundo.

É necessário olhar para o passado para compreender a grandeza que a seleção brasileira chegou e 1962 foi mais um passo importantíssimo para marcar o Brasil com o país do futebol.

O Brasil já havia se recuperado do duro golpe que foi a Copa de 1950. O Maracanazo ficou marcado na história para sempre, mas em 58 a seleção brasileira já havia se erguido do tombo e conquistado o primeiro título mundial. 4 anos depois realizaria o feito que apenas uma outra seleção na história realizou: o bicampeonato mundial consecutivo.

Itália (34 e 38) e Brasil (58 e 62) são as duas únicas seleções da história a conquistarem a taça do mundial duas vezes consecutivamente. Em 2022 a França é uma das grandes favoritas para ser campeã no Qatar e entrar para o seleto grupo. Mas a seguir vamos acompanhar o passo a passo da jornada dos brasileiros no bicampeonato de 62 até a grande final contra a poderosa Tchecoslováquia.

Copa do Mundo de 1962: Em Viña del Mar o sonho começou

O mundial de 62 foi realizado no Chile. Com sedes espalhadas em diversos pontos do país, o grupo 3, em que estava o Brasil, teve a sede de suas partidas em Viña del Mar, no Estádio Sausalito.

O grupo 3 era muito forte. Composto por Brasil, Tchecoslováquia, México e Espanha, ninguém teria vida fácil. O jogo de abertura do grupo foi Brasil x México. Onde, com gols de Zagallo e Pelé, começamos com o pé esquerdo aplicando o 2×0 nos mexicanos.

Logo na segunda partida o grande susto da Copa: Pelé estava fora

O Brasil enfrentou a Tchecoslováquia no dia 2 de junho de 1962. Pelé era o grande craque e referência da seleção, o mundo inteiro botava muita expectativa em cima dele. Mas a partir desta partida a formatação do time precisou mudar. Pelé sofreu uma distensão na coxa que o afastou da equipe pelo resto da Copa. Amarildo, de apenas 22 anos, assumiu o lugar de Pelé e Garrincha tomaria a frente de ser a estrela daquela equipe, e quem guiaria o país até o bicampeonato.

O jogo contra os Tchecoslovacos terminou 0x0, o que deixou o grupo bastante embolado, pela vitória dos Espanhóis contra o México na outra partida do grupo. Na terceira rodada o Brasil precisa de apenas um empate para garantir a vaga para a próxima fase. Em uma virada imponente contra a Espanha, cravou logo o primeiro lugar do grupo. O resultado da partida foi 2×1, os espanhóis abriram o placar com Rodríguez (35’) e o Brasil virou com dois gols de Amarildo (72’ e 86’).

Nas quartas de final Garrincha mostrou a força do país do futebol

No dia 10 de junho, ainda em Viña del Mar, o Brasil enfrentou a Inglaterra. A seleção inglesa, que havia tido dificuldades para se classificar no grupo 4 com Hungria, Argentina e Bulgária, mas que era uma seleção forte.

Nesta partida Garrincha mostrou seu futebol a pleno e botou os ingleses no bolso. Logo aos 31 minutos de partida Garrincha, de cabeça, abre o placar. Os ingleses ainda buscaram o empate no primeiro tempo, aos 38 com Hitchens, mas o segundo tempo reservava um Brasil indo pra cima com tudo.

Em uma cobrança de falta, Garrincha soltou uma paulada que o goleiro inglês não conseguiu agarrar e acabou dando rebote, Vavá estava ali para colocar o Brasil de volta à frente do placar.

Aos 59 minutos um golaço. Garrincha recebe a bola na entrada da área, domina, ajeita, e coloca ela no ângulo, sem chance alguma para o goleirão. Desta forma, com um 3×1, o Brasil estava classificado para as semifinais.

Contra os donos da casa um jogaço

O primeiro jogo da seleção brasileira fora de Viña del Mar foi a semifinal, e logo contra os donos da casa que vinham empolgadíssimos. O Chile passava por um processo de reestruturação devido a um grande terremoto no país, e a seleção indo bem no mundial era um breve alívio para as dores da época.  A partida foi em Santiago, para o maior público da copa (76.500 espectadores, aproximadamente), e ali, Garrincha e Vavá cravaram seu nome para sempre na história dos mundiais.

O começo do Brasil foi avassalador. Muitas chances de gols, até que aos 9 minutos do primeiro tempo Garrincha acerta uma bomba no ângulo, 1×0 para o Brasil. O jogo seguiu com chances para ambos os lados, mas aos 31 minutos, em uma cobrança de escanteio de Zagallo, Garrincha, de cabeça, colocaria para o fundo da rede. Ainda no primeiro tempo o Chile diminuiria, com um golaço de falta de Toro.

O segundo tempo começa com 2×1 para o Brasil o Chile precisava vir pra cima para buscar o resultado. Mas logo aos 2 minutos, em mais uma cobrança de escanteio, Vavá se encarregou de ampliar o placar, 3×1 Brasil.

Os donos da casa não podiam se entregar e seguiram tentando. Aos 17 minutos do segundo tempo eles conseguiram um pênalti que manteria as esperanças vivas. Sánchez bateu no canto do goleiro, sem chances para defesa, 3×2 e a partida pegou fogo.

Aos 32 minutos do segundo tempo, em mais uma jogada de bola aérea, Vavá colocaria um ponto final no placar. 4×2 para o Brasil e a classificação para a final garantida. O adversário era um velho conhecido da fase de grupos: a Tchecoslováquia.

Copa do Mundo de 1962: O Brasil se sagra bicampeão do Mundo

Garrincha poderia ser um desfalque para a final, visto que foi expulso na semifinal contra o Chile. Mas por um erro de súmula do árbitro da partida e por pressão, inclusive política, a FIFA aplicou apenas uma advertência, deixando o jogador brasileiro apto para a partida.  

A final estava marcada para o estádio Nacional de Chile, em Santiago. Mais uma vez para um público enorme. E os tchecoslovacos eram adversários duros, o único empate do Brasil no torneio foi justamente contra eles. Que por outro lado, tiveram uma derrota contra os mexicanos. Nas fases eliminatórias eles ganharam de 1×0 da Hungria e uma goleada de 3×1 contra Iugoslávia.

O jogo começou muito disputado, foram muitas chances para ambos os lados. Mas aos 15 minutos do primeiro tempo, Masopust invadiu a área e colocou 1×0 no placar para a Tchecoslováquia.

Mas Amarildo não deu tempo nem para o adversário comemorar. Logo aos 17 minutos, em uma jogada individual linda, Amarildo vai até perto da linha de fundo e solta uma bomba. 1×1 no placar e ainda falta muito jogo. Vale destacar aqui a grande atuação do goleiro Gilmar durante toda a Copa do Mundo de 62, muito seguro e com ótimas defesas.

A seleção brasileira teve uma atuação de gala, com pouquíssimas falhas. Didi, Zagallo, Vavá, Nilton Santos, todos jogaram muita bola. Mas Amarildo e Garrincha foram infernais. Aos 69 minutos de partida, em uma linda jogada pela ponta, Amarildo fez um cruzamento perfeito e Zito estava lá para conferir. 2×1 para o Brasil e o sonho do bi estava mais próximo.

Em uma falha bizarra do goleiro Viliam Schrojf, aos 72 minutos, Vavá estava posicionado perfeitamente. A bola cai aos seus pés como um presente. Com a bola no fundo da rede, o placar estava encerrado. 3×1 para o Brasil contra a Tchecoslováquia e o povo brasileiro podia gritar: Somos bicampeões mundiais!  

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Texto de Nicolas Soares.  Fanático por futebol, especialmente do interior. Apaixonado pela cultura latino-americana. Fã de Gabriel García Márquez e Eduardo Galeano.

A gente quer te lembrar de uma coisa importante: a KTO é um lugar para quem tem mais de 18 anos se entreter e aproveitar momentos de descontração e alegria. Se você ainda é menor, ou se o jogo não está tão divertido assim no momento, deixe para voltar mais tarde.

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